Vaga-Lume
Origem da palavra vaga-lume
Do português caga-lume ou caga-fogo, era o nome atribuído ao inseto que possui glândulas luminescentes na parte traseira do corpo.
Com o passar do tempo, por questões de pudor e censura, trocou-se a letra “C” por “V”. Assim, “vaga” passou a representar o verbo “vagar”, que significa “andar sem rumo”.
Neste caso, vaga-lume seria o mesmo que “luz que anda sem rumo”.
O lucente bichinho é um eufemismo vivo, porque “lume” significa “fogo”, “brilho”, “luz”.
Em Portugal, os vaga-lumes (também grafados sob a versão “vagalumes”) são chamados de pirilampos, um sinônimo para o nome deste animal.
De acordo com o livro “De onde vêm as palavras”, de Deonísio da Silva, foi o escritor Machado de Assis que aprovou definitivamente a palavra vaga-lume no dicionário da língua portuguesa, no século XIX. Antes disso, este termo teve que trilhar um longo caminho até chegar a forma conhecida contemporaneamente.